Vale prevê investir R$ 1,5 bilhão a partir de 2020 em tecnologia de rejeitos a seco

Informação vem em meio aos desdobramentos do desastre em Brumadinho (MG).

A mineradora Vale anunciou que planeja investir aproximadamente R$ 1,5 bilhão, a partir de 2020, na implementação de tecnologia de rejeitos a seco (dry stacking), em meio a ações para reduzir a utilização de barragens em suas operações.

A informação, divulgada em comunicado na noite de terça-feira (5), vem ainda em meio aos desdobramentos do rompimento de uma barragem da companhia em Brumadinho (MG) em janeiro que deixou 142 mortos confirmados até o momento, além de quase 200 desaparecidos.

A companhia afirmou que seus investimentos em gestão de barragens no Brasil "vêm sendo reforçados continuamente e atingirão R$ 256 milhões em 2019", o que representaria crescimento de 180% frente aos R$ 92 milhões em aportes em 2015.

Entre 2016 e 2019, os investimentos totais em gestão de barragens totalizarão R$ 786 milhões, acrescentou a Vale.

Segundo a empresa, os investimentos em tecnologia de rejeito a seco somam-se à aquisição pela Vale no final do ano passado da New Steel, empresa que desenvolve tecnologias inovadoras de beneficiamento de minério de ferro.

Em 2016, a Vale havia anunciado que iria reduzir o uso de barragens até 2025, com a diminuição na produção de 700 milhões de toneladas de rejeitos. O objetivo da empresa era ampliar a utilização do beneficiamento a seco para 70% da produção até aquele ano. Em Minas Gerais, a promessa era chegar a 50%, sendo que em Mariana e no Complexo de Paraopeba, em Brumadinho, a empresa pretendia atingir progressivamente 100% de beneficiamento a seco “nos próximos anos”. As informações são do G1.

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