Ato foi convocado por entidades do movimento negro e de direitos humanos; operação policial se tornou a mais letal da história do RJ, com 121 mortos.
Manifestantes se reúnem na Avenida Paulista para protestar contra megaoperação policial no Rio
Um grupo de manifestantes se reuniu no início da noite desta sexta-feira, 31, na Avenida Paulista, em frente ao Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (Masp), para protestar contra a megaoperação do início da semana nos complexos da Penha e do Alemão, no Rio de Janeiro. A ação policial tinha como alvos lideranças do Comando Vermelho (CV) e deixou 121 mortos (sendo quatro policiais), se tornando a mais letal da história do Estado.
O ato “Chamada geral contra a morte” foi convocado por mais de 120 entidades do movimento negro e de direitos humanos. Na convocatória, eles pediam a prisão do governador do Rio, Cláudio Castro (PL), que classificou a operação como um “sucesso”, e de toda a cadeia de comando da Polícia Militar (PM) do Estado.
Manifestantes se reuniram na Avenida Paulista para protestar contra a megaoperação policial no Rio de Janeiro Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil
Até por volta das 20h, manifestantes se concentravam na área em frente ao Masp, empunhando faixas, gritando palavras de ordem e também pedindo o fim da Polícia Militar.
Procurada pelo Estadão, a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo informou que a Polícia Militar acompanha a manifestação, que ocupa duas faixas da via. “Não houve intercorrências até o momento (20h)”, afirmou a pasta.
A secretaria não informou uma estimativa da quantidade de pessoas no ato.
*Com informações Estaão.

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